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About me




Antes de tudo, me chame como preferir. Pode me chamar de Caroline, Cainha - como minha família e amigos próximos me chamam - ou simplesmente Carol, como prefiro ser chamada. Não tenho exatamente uma palavra pra me definir. Cresci me mudando várias vezes, morei em vários estados e cidades diferentes, estudei em vários colégios, morei em várias casas, já viajei quase o Brasil todo, conheci diferentes tipos de pessoas, sotaques, estilos e linguajares. Tive que aprender a crescer muito rápido, e com tudo o que vivi isso aconteceu. Nunca tive o meu pai muito presente por causa da sua profissão, mas por ter ele longe aprendi a ser mais forte com os meus sentimentos. Por ele viajar muito, o único meio de comunicação era lhe escrevendo, e assim, eu fazia uma carta todo final de semana para enviá-lo. Houve um período na minha infância que o horário da minha mãe não batia com o meu, assim, mal nos víamos! Foi daí que minha paixão pela leitura começou, entrei em um mundo que achava impossível, o mundo da fantasia, o mundo das letras. De tantos livros que li sempre pensei que era capaz de escrever um, mas sempre tive medo de estar errada e por isso nunca comecei a escrever. Comecei a escrever para mim na 2ª série, comecei com um diário, escrevendo tudo que eu sentia, tudo que eu passava e isso ainda continua até hoje, todo ano eu tenho um diário diferente. Nunca fui de gostar de Barbie, casinha de boneca e da cor rosa, por isso que sempre me senti diferente, sempre fui daquela de andar com o meu livro, com o meu diário, parar e escrever. Nunca fui muito boa em expressar meus sentimentos ( sem ser com as palavras ), reclamo demais, sou muito perfeccionista, odeio quem mexe nos meus livros e não coloca no lugar certo, queria mudar o mundo com as palavras, com o fashionismo, sorrisos e com a arte. Não suporto gente infeliz, odeio falsidade, gente invejosa. Sou muito alegre e extrovertida que chego até ser chamada de doida por estar muito feliz. Passo ar de metida, mais não sou. Minha mãe sempre pediu para eu escrever por ser a única forma de saber me expressar, nunca tive coragem de mostrar pra ninguém os meus textos e depois de uma longa conversa com ela pensei em tentar e agora estou aqui, 17 anos depois, escrevendo um pouco sobre mim. Se tenho um sonho? Sim: poder mudar o mundo.